Descrição
O presente artigo discute a inserção dos assistentes sociais na política pública de saúde sob a perspectiva da ampliação dos direitos sociais, uma vez que estes profissionais trabalham na prevenção, promoção da saúde e na constante busca por melhorias no sistema público de saúde no tocante ao acesso e ampliação dos direitos à saúde. Posto isso, temos como objetivo geral: analisar como se deu inserção dos Assistentes Sociais na saúde no marco do Movimento da Reforma Sanitária até a chegada do Neoliberalismo nos anos de 1990. Na revisão de literatura foram estudados autores que discutem a temática Serviço Social e Saúde como: Bravo (2006), Código de Ética do/a Assistente Social (1993), Minayo (1994) e Parâmetros para atuação de Assistentes Sociais na Política de Saúde (2013), CFESS (1999) além da revisão documental das legislações referentes à saúde, tais como a Constituição Federal da República Federativa do Brasil (1988) e a Lei nº 8.080. Foi utilizada uma abordagem qualitativa a partir do método das narrativas, o qual irá abordar os principais marcos históricos que personalizam a inserção dos assistentes sociais na saúde, enfatizando principalmente a reforma sanitária, Resolução do CFESS e a chegada do Neoliberalismo.