Descrição
Resumo: O presente texto analisa a atuação dos intelectuais educadores, em disputas por projetos para a educação no Brasil nos anos de 1930 a 1940. Discute as abordagens da história intelectual utilizadas no Brasil, especialmente nos trabalhos acadêmicos de história da educação. Trata da presença dos intelectuais na cena pública brasileira que acreditavam no poder redentor da escola e se instituíam como intérpretes do povo e da nação e acreditavam ser necessário agir de cima, como uma elite esclarecida e, assim, dar forma à sociedade e ao povo. Os intelectuais brasileiros do início do século XX partilhavam do entendimento e da perspectiva, de Mannheim (1974), que seria de sua alçada a responsabilidade pela formação das novas elites dirigentes do país, já que, de acordo com o referido pensador, o intelectual é um mediador dos conflitos sociais. Palavras-chave: Intelectuais. Projetos educacionais. Educação e modernidade.