Descrição
Esse artigo teve como objetivo analisar a transversalidade e interseccionalidade na previdência brasileira para as mulheres nas áreas rurais. Considerando que as desigualdades de gênero são múltiplas, buscou-se analisar algumas categorias por onde as desigualdades operam, tais como cor ou etnia e escolaridade, o que sugere a ideia de intersecção de identidades sociais. Para cumprir o objetivo proposto, foram utilizados os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) dos anos de 2001 e 2009. Na análise do cruzamento das variáveis cor e escolaridade, constatou-se um hiato entre pessoas branca e negra, indicando maior acesso dos aposentados de cor branca e de maiores níveis educacionais. As mulheres também tiveram menos acesso ao sistema previdenciário que os homens.