Descrição
Este trabalho busca compreender como as variações nos investimentos de longo prazo influenciam a gestão do capital de giro das empresas brasileiras. A amostra computou 255 empresas não financeiras de capital aberto da BM&FBOVESPA, com dados financeiros para o período de 2011 a 2015. A partir de uma abordagem quantitativa com base na análise de regressão com dados em painel, refutou-se a expectativa de trade-off entre liquidez e rentabilidade tendo em vista que os investimentos em ativos imobilizados impactam positivamente o Saldo de Tesouraria e influenciam no crescimento da Necessidade de Capital de Giro, o que denota preocupação por parte das empresas em manter a liquidez. Constatou-se, ainda, que o efeito positivo dos investimentos em Imobilizado no Saldo de Tesouraria e Necessidade de Capital de Giro reforçam que as fontes de financiamento de Longo Prazo devem ser suficientes para garantir os investimentos de longo prazo e a folga financeira.