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Journey to the salvation of what binds: a reading of As estações da vida, by Agustina Bessa-Luís||Viagem à salvação do que vincula: uma leitura de As Estações da Vida, de Agustina Bessa-Luís
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Metadados
Descrição
Agustina Bessa-Luís is the most prolific female writer in all of Portuguese literature. The centenary of the author of A Sibila is a celebration of the work and thoughts of a contemporary.The following communication proposal aims to analyze As Estações da Vida, published in 2002, and reflect on the importance of the hustle and bustle of train stations on the Douro line as a form of memory and imagination of a time and a region.The tiles of the Pinhão station or the São Bento station are the pretext for unraveling a literary and human thread, which is born from the scrutinization of those small blue and white squares, which tell stories of the harvest and the hustle and bustle of everyday life in the North. and the Douro: “the tiles tell a whole poetry that is not epic, it is everyday life, it is a sermon without a cassock, it is a contract without philosophy” (24). We find in As Estações da Vida an entire world, alive and bright, based on Agustina’s prodigious writing, which reveals the local and the universal in a unique, synesthetic and impressionistic way. As Estações da Vida therefore guard and contain the salvation of what binds.||Agustina Bessa-Luís é a escritora mais prolífera de toda a literatura portuguesa. O centenário da autora de A Sibila é a celebração da obra e do pensamento de uma contemporânea. A seguinte proposta de comunicação tem como objetivo analisar As Estações da Vida, publicada em 2002, e refletir sobre a importância do bulício das estações de comboio da linha do Douro como forma de memória e de imaginário de um tempo e de uma região. Os azulejos da estação do Pinhão ou da gare de São Bento são o pretexto para o desfiar de um novelo literário e humano, que nasce a partir do perscrutar daqueles pequenos quadrados azuis e brancos, que contam histórias das vindimas e da azáfama do quotidiano do Norte e do Douro: “os azulejos contam toda uma poesia que não é épica, é o viver de todos os dias, é um sermão sem sotaina, é um contrato sem filosofia” (24). Encontramos em As Estações da Vida um mundo inteiro, vivo e garrido, a partir da escrita prodigiosa de Agustina, que revela o local e o universal de uma forma única, sinestésica e impressionista. As Estações da Vida guardam e contêm, portanto, a salvação do que vincula.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Vieira, José
Data
6 de março de 2024
Formato
Identificador
https://periodicos.fclar.unesp.br/itinerarios/article/view/18695 | 10.58943/irl.v1i57.18695
Idioma
Direitos autorais
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Fonte
ITINERÁRIOS – Revue de Littérature; No 57 (2023): AFETOS, DIÁLOGOS E RESILIÊNCIAS: A literatura portuguesa e as literaturas de língua portuguesa no mundo pós-pandemia | ITINERÁRIOS – Revista de Literatura; n. 57 (2023): AFETOS, DIÁLOGOS E RESILIÊNCIAS: A literatura portuguesa e as literaturas de língua portuguesa no mundo pós-pandemia | 0103-815X | 10.58943/irl.v1i57
Assuntos
Agustina Bessa-Luís | Memória | Imaginário | Literatura | Personagem | Agustina Bessa-Luís | Memory | Imaginary | Literature | Character
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion