Descrição
A partir do trabalho etnográfico realizado com o povo Iku, da Colômbia, exploro a dinâmica do sangue, jwa, argumentando que é necessário abordar, além dos processos da construção do corpo, as manifestações desta potência vital no território, que é o corpo da Mãe universal. O sangue circula conectando opostos, ao mesmo tempo em que é composto por forças opostas. Dessa forma, ele deve ser entendido a partir de movimentos oscilatórios e não de atributos estáticos. O sangue menstrual tem uma potência que deve ser mediada pelo mamo, a mulher, e potências do território.