Descrição
De volta ao Brasil após cinco anos sem se apresentar no país, a cantora Lana Del Rey integrou o line-up do festival Lollapalooza Brasil 2018. Neste artigo, perscrutamos como o espetáculo da cantora, encarado por nós como uma obra artística reconfigurada no contexto contemporâneo e deslocada de lógicas canônicas dessa estética, configura-se como possibilidade de fruição a partir de três categorias – congraçamento, sublimação e catarse –, tendo seu apogeu experiencial na canção Serial Killer. Engendramos um percurso metodológico que perpassa discussões sobre performance e corpo, apoiando-nos em vertentes que abordam representatividade e possibilidade de experiência. O concerto veste uma “prática estética” sui generis, de modo a tensionar reconfigurações poéticas dos indivíduos e da artista.Palavras-chave: Performance. Corpo. Congraçamento. Sublimação. Catarse.||Back in Brazil after 5 years without performing in the country, singer Lana Del Rey was part of the Lollapalooza Brasil 2018 festival line-up. In this article, we scrutinize at how the singer’s spectacle, viewed by us as an artistic work reconfigured in the contemporary context and displaced from canonical logics of this aesthetic, is configured as a possibility of fruition from three categories – fellowship, sublimation and catharsis –, the experiential prime being in the song Serial Killer. We set up a methodological course that pervades discussions about performance and body, basing ourselves in aspects that approach representativeness and possibility of experience. The concert takes on a sui generis “aesthetic practice”, in order to stress poetic reconfigurations of the individuals and the artist.Keywords: Performance. Body. Fellowship. Sublimation. Catharsis.