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Landscape gazing from the Alhambra architecture: a heritage asset||Miradas al paisaje desde la arquitectura alhambreña: realidad patrimonial||Olhares para a paisagem desde a arquitetura da Alhambra: realidade patrimonial
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Metadados
Descrição
In the palatine city of the Alhambra, there are various Nasrid spaces clearly conceived to gaze at landscape. This appears both surprising and unusual in a medieval context, in which the military interests and the productive use of land took precedence over any other consideration towards it. The desire to look outside for recreation is expressed not only in the position, spatial configuration and openings of this architecture but also, in certain cases, in the historical evidence or in the epigraphical messages immortalized on its walls. It seems of great interest, first of all, to recognize this recreational and apparently disinterested gazing in a Middle Age in which, theoretically, the notion of landscape had not been invented yet in the European continent. At the same time, this ancient architecture designed to house contemplative activities appears to have no clear precedents regarding its intense visual connection with the surrounding landscape. Its heritage condition appears undeniable, among other reasons, because of the mutual dependence of this architecture and the local landscape it aims to frame and contemplate. Moreover, the spatial experience achieved has set precedents in the architectural design of viewpoints, which have survived to these days. The study of a series of spaces selected also leads to questioning the theoretical linearity and the simplifying postulates of landscape history, in order to reopen the debate considering the historical, social and cultural peculiarities of each territory.||En la ciudad palatina de la Alhambra existen numerosos espacios nazaríes que expresan una clara vocación contemplativa del paisaje. Ello parece sorprendente y desusado en una época medieval en la que los intereses defensivos y el aprovechamiento productivo del territorio prevalecían sobre cualquier otra consideración hacia el mismo. El deseo de mirar y recrearse se manifiesta no sólo en su posicionamiento, configuración espacial y abundancia de huecos sino también, en algunos casos, en los testimonios históricos o en los textos epigráficos inmortalizados en la propia arquitectura. Resulta de gran interés, en primer lugar, reconocer esta voluntad de mirar al entorno de forma ociosa y aparentemente desinteresada en una Edad Media en la que, en teoría, aún no había sido alumbrada la noción de paisaje en territorio europeo. Se trata, por otro lado, de una arquitectura muy temprana y singularmente destinada a la actividad contemplativa, sin unos precedentes claros en cuanto a su intensa relación visual con el paisaje circundante. Su condición patrimonial resulta incuestionable, entre otras cosas, por la interdependencia de esta arquitectura con el paisaje granadino que busca enmarcar y contemplar. Además, la espacialidad conseguida ha sentado precedentes en la manera de proyectar espacios para mirar, que han llegado hasta nuestros días. El análisis de una serie de espacios seleccionados lleva asimismo a cuestionarse la linealidad teórica y los postulados simplificadores de la historia del paisaje, para reabrir el debate en razón de las peculiaridades históricas, sociales y culturales de cada territorio.||Na cidade palaciana da Alhambra existem vários espaços nazarís que expressam uma clara vocação contemplativa da paisagem. Isso parece surpreendente e incomum em uma era medieval em que os interesses defensivos e o uso produtivo do território prevaleceram sobre qualquer outra consideração em relação a ele. O desejo de olhar e recriar se manifesta não apenas em sua posição, configuração espacial e abundância de cavidades, mas também, em alguns casos, nos testemunhos históricos ou nos textos epigráficos imortalizados na própria arquitetura. Desperta grande interesse, em primeiro lugar, essa vontade de olhar o ambiente de forma descompromissada e aparentemente desinteressada na Idade Média, na qual, teoricamente, a noção de paisagem em território europeu ainda não havia sido iluminada. Trata-se, por outro lado, de uma arquitetura muito antiga e singularmente destinada à atividade contemplativa, sem precedentes claros em termos de sua relação visual intensa com a paisagem circundante. Sua condição patrimonial é inquestionável, entre outras coisas, devido à interdependência desta arquitetura com a paisagem de Granada, a qual procura enquadrar e contemplar. Além disso, a espacialidade alcançada estabeleceu precedentes na maneira de projetar espaços a serem observados, que se mantiveram até hoje. A análise de uma série de espaços selecionados também leva a questionar a linearidade teórica e os postulados simplificadores da história da paisagem, a fim de reabrir o debate devido às peculiaridades históricas, sociais e culturais de cada território.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Iturriaga, Marta Rodríguez
Data
2 de julho de 2018
Formato
Identificador
https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Mouseion/article/view/4669 | 10.18316/mouseion.v0i29.4669
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2018 Mouseion
Fonte
Mouseion; No. 29 (2018); p. 217-235 | Mouseion; n. 29 (2018); p. 217-235 | 1981-7207
Assuntos
Architecture | Contemplation | Landscape | Granada | Alhambra | Arquitectura | Contemplación | Paisaje | Granada | Alhambra | Arquitetura | Contemplação | Paisagem | Granada Alhambra
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion