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Le relation transférentielle de lanalyste avec les théories||A relação transferencial do analista com as teorias||The relationship of transference between the analyst and theories||La relación transferencial del analista con las teorías
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Metadados
Descrição
Este artigo explora a relação transferencial que o analista estabelece com as teorias, examinando seus aspectos narcísicos, não narcísicos e edipianos conforme propostos por Caper em Uma mente própria (1999). Os aspectos narcísicos da transferência referem-se à possibilidade de o analista projetar seus objetos internos sobre a teoria; os aspectos não narcísicos referem-se a sua capacidade de perceber a teoria como objeto independente de suas projeções; os aspectos edipianos referem-se à possibilidade de o analista projetar seus objetos internos na teoria e percebê-la como algo distinto de si, sustentando esse paradoxo. Perceber a teoria como distinta de si implica reconhecer que ela estabelece relações com outros objetos, das quais o analista está excluído; esse reconhecimento, por sua vez, permite ao analista estabelecer relações com novos objetos, das quais a teoria está excluída. A necessária distância emocional entre analista e teoria é dada, portanto, pela viva ligação do analista com seus pacientes.||This paper explores the relationship of transference between the analyst and theories, examining its narcissistic, non-narcissistic and oedipal aspects, as proposed by Caper (1999). The narcissistic aspects of transference refer to the analysts ability to project his internal objects on the theory; the non-narcissistic aspects refer to his ability to perceive the theory as an object that is independent from his projections; the oedipal aspects refer to the analysts ability to project his internal objects on the theory and to perceive it as something apart from oneself, maintaining the paradox. To view the theory as separate from oneself is to accept that it establishes relationships with other objects, from which the analyst is excluded; this acceptance, by its turn, allows the analyst to establish relationships with new objects, from which the theory is excluded. The necessary emotional distance between analyst and theory is thus given by the analysts living connection to his patients.||Cet article explore la relation transférentielle de lanalyste avec les théories, par lexamen de ses aspects narcissiques, non-narcissisques et oedipiens, tel que proposés par Caper (1999). Les aspects narcissiques du transfert se réfèrent à la capacité de lanalyste de projeter ses objets internes sur la théorie; les aspects non-narcissiques se réfèrent à sa capacité de percevoir la théorie comme un objet indépendant de ses projections; les aspects oedipiens se réfèrent à la capacité de lanalyste de projeter ses objets internes sur la théorie et de la percevoir comme quelque chose distinct de lui-même, en maintenant le paradoxe. La concepcion de la théorie comme séparée de soi-même implique de reconnaître quelle établit des relations avec dautres objets, dont lanalyste est exclu; cette reconnaissance, à son tour, permet à lanalyste détablir des relations avec de nouveaux objets, dont la théorie est exclue. La distance émotionnelle nécessaire entre lanalyste et la théorie est donc donnée par la vigoureuse connexion de lanalyste avec ses patients.||Este artículo explora la relación transferencial del analista con las teorías, examinando sus aspectos narcísicos, no-narcísicos y edipianos, conforme propuestos por Caper (1999). Los aspectos narcísicos de la transferencia se refieren a la capacidad del analista de proyectar sus objetos internos en la teoría; los aspectos no-narcísicos se refieren a su capacidad de percibir la teoría como un objeto independiente de sus proyecciones; los aspectos edipianos se refieren a la capacidad del analista de proyectar sus objectos internos en la teoría y a la vez percibirla como distinta del yo, manteniendo la paradoja. Percibir la teoría como distinta del yo es aceptar que esta establece relaciones con otros objectos, de los cuales el analista está excluido; tal aceptación, por su vez, le permite al analista establecer relaciones con nuevos objectos, de los cuales la teoría está excluida. La necesaria distancia emocional entre analista y teoría es así propiciada por la viva conexión del analista a sus pacientes
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Lorenzi, Camila Lousana Pavanelli de
Data
1 de agosto de 2013
Formato
Identificador
https://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/63408 | 10.1590/S0103-65642013000200006
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2016 Psicologia USP
Fonte
Psicologia USP; v. 24 n. 2 (2013); 289-301 | Psicologia USP; Vol. 24 No. 2 (2013); 289-301 | Psicologia USP; Vol. 24 Núm. 2 (2013); 289-301 | 1678-5177 | 0103-6564
Assuntos
Clínica psicoanalítica | Teoría psicoanalítica | Transferencia | Robert Caper | Clínica psicanalítica | Teoria psicanalítica | Transferência | Robert Caper | Clinique psychanalytique | Théorie psychanalytique | Transfert | Robert Caper | Psychoanalytic clinic | Psychoanalytic theory | Transference | Robert Caper
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion