Descrição
In this paper, we propose the existence of a dialogue between three documentaries directed by filmmaker Werner Herzog (Grizzly Man, 2005; Encounters at the End of the World, 2007, Into the Inferno, 2016) with the notion of cosmic horror developed by the writer and literary theorist H.P. Lovecraft (1890-1937), whose production has been considered recurrently as a source of cultural and philosophical analyzes. In a brief analysis of thematic and discursive elements in the three documentaries, we intend to launch the basis of a research still in progress. The analysis seeks to observe specific similarities between the narratives of Herzog and Lovecraft, since both conceive their works in order to miniaturize human life, restricting it to its insignificance within an infinite and hostile universe, about which little is known. This perspective creates not only fantastic environments, but also takes its characters to the limits of sanity and, eventually, madness in the face of the unknown.||En este artículo, proponemos la existencia de un diálogo entre tres documentales dirigidos por el cineasta Werner Herzog (O HomemUrso, 2005; Encontros no Fim do Mundo, 2007; Visita ao Inferno, 2016) con la noción de horror cósmico, desarrollada por el escritor y teórico de la literatura H.P. Lovecraft (1890-1937), cuya producción se ha mostrado fuente recurrente de análisis culturales y filosóficos. En un breve análisis de elementos temáticos y discursivos presentes en los tres documentales, buscamos plantear las bases de una investigación aún en marcha. El análisis busca observar semejanzas entre las narrativas de Herzog y Lovecraft, ya que ambos conciben sus obras de modo a miniaturizar la vida humana, resumiéndola a su insignificancia dentro de un universo infinito y hostil, sobre el cual poco se conoce. Esta perspectiva crea no sólo ambientes fantásticos, pero también lleva sus personajes a los límites de la sanidad y eventualmente a la locura ante lo desconocido.||Neste artigo, propomos a existência de um diálogo entre três documentários dirigidos pelo cineasta Werner Herzog (O Homem Urso, 2005; Encontros no Fim do Mundo, 2007; Visita ao Inferno, 2016) com a noção de horror cósmico, desenvolvida pelo escritor e teórico da literatura H.P. Lovecraft (1890-1937), cuja produção tem se mostrado fonte recorrente de análises culturais e filosóficas. Em uma breve análise de elementos temáticos e discursivos presentes nos três documentários, buscamos lançar as bases de uma pesquisa ainda em andamento. A análise procura observar semelhanças específicas entre as narrativas de Herzog e Lovecraft, uma vez que ambos concebem suas obras de modo a miniaturizar a vida humana, resumindo-a à sua insignificância dentro de um universo infinito e hostil, sobre o qual pouco se conhece. Essa perspectiva cria não apenas ambientes fantásticos, mas também leva seus personagens aos limites da sanidade e, eventualmente, à loucura diante do desconhecido.
