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Maria da Cunha in Brazil: a poetess who loved women||Maria da Cunha no Brasil: uma poetisa que amava mulheres
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Metadados
Descrição
The Portuguese poetess Maria da Cunha (1872-1917) had a troubled life. She married in 1895, published her book of poetry, Trindades, in 1909, with a second edition in 1911, divorced in May 1912 and emigrated to Brazil. Maria da Cunha arrived in Rio de Janeiro on September 16th, after a brief stay in France, accompanied by the journalist Virgínia Quaresma (1882-1973). The poetess then had to live off her own work. She got a job at the Rio newspaper A Época, where she was cultural editor and columnist and where she published some poems until mid-1914. Afterwards, she traveled between Rio and São Paulo, giving conferences and living with the immigrant Portuguese writer Ana de Villalobos Galheto (1863-1944) and with the Brazilian poetess and educator Eunice Caldas (1879-1967), until she died, in São Paulo, on January 1st, 1917. In this article, I present some biographical data about this writer, mainly from her last years, and how Brazil appears in her poetic and chronicle works. I will highlight part of her sociability network and how women are important in her production. I will point out how affection for women appears in her texts.||A poetisa portuguesa Maria da Cunha (1872-1917) teve uma vida atribulada. Casou-se em 1895, publicou seu livro de poesias, Trindades, em 1909, com segunda edição em 1911, divorciou-se em maio de 1912 e emigrou para o Brasil. Maria da Cunha chegou no Rio de Janeiro a 16 de setembro, após breve passagem pela França, acompanhada da jornalista Virgínia Quaresma (1882-1973). A poetisa precisou, então, viver da própria pena. Ela conseguiu emprego no jornal carioca A Época, no qual foi editora cultural, cronista e onde publicou alguns poemas até meados de 1914. Depois, circulou entre o Rio e São Paulo, proferindo conferências e convivendo com a escritora portuguesa imigrante Ana de Villalobos Galheto (1863-1944) e com a poetisa e educadora brasileira Eunice Caldas (1879-1967), até falecer, em São Paulo, em 1o de janeiro de 1917. Neste artigo, apresento alguns dados biográficos dessa escritora, principalmente de seus últimos anos, e como o Brasil aparece em sua obra poética e cronística. Destacarei parte de sua rede de sociabilidade e como as mulheres são importantes em sua produção. Apontarei como a afetividade por mulheres aparece em seus textos.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Cruz, Eduardo da
Data
19 de março de 2024
Formato
Identificador
https://periodicos.fclar.unesp.br/itinerarios/article/view/18760 | 10.58943/irl.v1i58.18760
Idioma
Direitos autorais
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Fonte
ITINERÁRIOS – Revue de Littérature; No 58 (2024): AFETOS, DIÁLOGOS E RESILIÊNCIAS: A literatura portuguesa e as literaturas de língua portuguesa no mundo pós-pandemia | ITINERÁRIOS – Revista de Literatura; n. 58 (2024): AFETOS, DIÁLOGOS E RESILIÊNCIAS: A literatura portuguesa e as literaturas de língua portuguesa no mundo pós-pandemia | 0103-815X | 10.58943/irl.v1i58
Assuntos
Maria da Cunha (1872-1917) | Poetry | Chronicle | Homoeroticism | A Época (1912-1919) | Maria da Cunha (1872-1917) | Poesia | Crônica | Homoerotismo | A Época (1912-1919)
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion