Descrição
Este artigo propõe uma breve análise sobre a gestão (1951-1954) do tenente coronel Mauro Borges Teixeira à frente da Estrada de Ferro Goiás (EFG) e sobre os consequentes desdobramentos políticos entre mineiros e goianos com a transferência da direção da EFG de Araguari (MG) para Goiânia. Desde a República Velha (1889-1930), o Estado brasileiro reconhecia a necessidade da ocupação dos sertões para assegurar o progresso das condições de modernização industrial e, entre essas condições, as estradas de ferro eram fundamentais para a promoção da interiorização da economia, da integração regional, para garantir a ocupação e a incorporação das áreas mais afastadas do país ao mercado capitalista. Mas, R(VWDGRQDFLRQDOWLQKDJUDQGHVGLÀFXOGDGHVSDUDRUJDQL]DUHVVHSURFHVVRGH LQWHULRUL]DomRGRSDtVHUHFRQKHFHQGRDLQFDSDFLGDGHÀQDQFHLUDGHDUFDUFRPDV obras, criou uma legislação que concedia benefícios e vantagens, como a garantia de juros de 5% ao ano na tentativa de atrair investimentos estrangeiros. Por conseguinte, os trechos ligando os centros produtores aos portos de exportação foram executados pela iniciativa privada articulada ao capital externo. 1 Assistente Social