Descrição
Halbwach's concept of collective memory (whose most complete expression would be national memory) is the starting point used in exploring how different processes and actors intervene in the formalization and solidification of memories. The contribution made by oral history in its emphasis on the importance of "underground memories" is examined from this perspective. Blossoming forth in moments of crisis to generate conflicts and disputes, these "underground memories" silently subvert the logic imposed by an official collective memory. The author employes examples of the memories of Soviet dissidents, of ex-concentration camp prisoners, and of Alsatian forced laborers to explore the boundaries of "forgotten" and of "unsaid" as well as the work of "charting" memory.||Este artigo toma como ponto de partida o conceito de memória coletiva de Halbwach (cuja maior expressão seria a memória nacional) para explorar como diferentes processos e atores intervêm na formalização e solidificação de memórias. Nessa perspectiva, o autor examina as contribuições da história oral na ênfase que ela permite dar às "memórias subterrâneas" que, ao aflorarem em momentos de crise engendrando conflitos e disputas, silenciosamente subvertem a lógica imposta por uma memória oficial coletiva. Como exemplo, o autor analisa a memória de dissidentes soviéticos, de prisioneiros de campos de concentração e de trabalhadores forçados da Alsácia a fim de explorar os limites entre o "esquecido" e o "não dito", além do trabalho de "configuração" da memória.