Descrição
Este artigo pretende analisar as narrativas imagéticas sobre a violência na Amazônia Paraense, a partir do impresso Diário do Pará e seu caderno Polícia, com narrativas diárias sobre a violência urbana. Propomos a noção de narrativa imagética como articulação entre imagem fotográfica e elementos textuais na construção de narrativas sobre eventos violentos, sobretudo a morte e homicídios. Essas narrativas constituem uma dramatização, um uso social da violência pela mídia, em que distorções e estereótipos se tornam meio de compreender o fenômeno da urbana. Analisamos a dramatização pela composição fotográfica e como difusora de representações sociais. Baseamos nossa discussão sobre imagem em Aumont, Barthes e Sontag; e a discussão sobre representações sociais, em Jodelet e Porto.