Descrição
In this article we present an intellectual trajectory of the French historian Mona Ozouf, a reference in studies about the French Revolution and the Republican School. For that, we resorted to the analysis of interviews, historiographic and dissemination works published by the historian in question. Aspects of childhood, youth and adulthood are highlighted as references of attribution of meanings that do not explain, however, thought of as experience, complexize their approaches regarding Republican Education, the French Revolution and, finally, a particular perception - and sometimes controversy - of feminism. Allocated in a specific time, namely, the present time, elements of Ozouf's unique historiographical contribution are presented, having as articulating line the school formation, political performance and intellectual production of the author. The reflections presented here are supported mainly by the debate about biographical writing and the concept of experience, as designed by Heidegger and revisited by Larrosa.||Este artículo presenta la trayectoria intelectual de la historiadora francesa Mona Ozouf, referencia en los estudios sobre la Revolución Francesa y la Escuela Republicana. Para ello, se analizan entrevistas, trabajos historiográficos y publicaciones de la historiadora en cuestión. Se destacan aspectos de la infancia, la juventud y la edad adulta como referencias para asignar significados que no explican, pero que, pensados como experiencia, complejizan sus apartados temáticos y enfoques. Situados en un tiempo concreto, el presente, se presentan elementos de la singular aportación historiográfica de Ozouf, con la escolarización, la actividad política y la producción intelectual de la autora como línea articuladora. Las reflexiones aquí se apoyan principalmente en el debate sobre la escritura biográfica y el concepto de experiencia, esbozado por Heidegger y revisitado por Jorge Larrosa.||Neste artigo apresentamos uma trajetória intelectual da historiadora francesa Mona Ozouf, referência nos estudos acerca da Revolução Francesa e da Escola Republicada. Para tanto, recorremos a análise de entrevistas, trabalhos historiográficos e de divulgação publicados pela historiadora em questão. Aspectos de infância, juventude e idade adulta são destacados como referências de atribuição de sentidos que não explicam, porém, pensados como experiência, complexificam seus recortes temáticos e abordagens. Alocados em um tempo específico, a saber, o tempo presente, elementos da singular contribuição historiográfica de Ozouf são apresentados, tendo por linha articuladora a formação escolar, a atuação política e produção intelectual da autora. As reflexões aqui presentes estão amparadas principalmente pelo debate acerca da escrita biográfica e pelo conceito de experiência, conforme desenhado por Heidegger e revisitado por Jorge Larrosa.
