Descrição
In this article, starting from the dispute around the guardianship of childhood and adolescence, I trace a historical summary to comprehend two main points: a) how the term “minor” came to be, and; b) how rap artists from São Paulo brought the theme for debate through their artistic performances, in the eve of the creation and introduction of the Child and Adolescent Statute (ECA in Portuguese), and just after it, in the 1990’s. It is worth noting that the term “minor” was a label made by intellectuals, but it has a classificatory strength and became natural in the vocabulary of a part of the civil society, attached with a very pejorative charge.||En este artículo, partiendo de la disputa por la tutela de la infancia y la adolescencia, trazo un breve recorrido histórico para comprender dos puntos: a) cómo se formuló el término “menor”; b) cómo los artistas del rap de São Paulo debatieron el tema a través de sus actuaciones artísticas, en la víspera y poco tiempo después de la creación e implementación del Estatuto de la Niñez y la Adolescencia (ECA) en la década de 1990. Se observa que el término “ menor ”fue una etiqueta creada por intelectuales, tiene fuerza clasificatoria y se naturalizó en el vocabulario utilizado por la sociedad civil, con todos los cargos peyorativos adjuntos.||Neste artigo, partindo da disputa em torno da tutela sobre a infância e adolescência, traço um resumido percurso histórico a fim de compreender dois pontos: a) como ocorreu a formulação do termo “menor”; b) como os artistas de rap de São Paulo debateram o tema através de suas performances artísticas, às vésperas e logo após a criação e implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) na década de 1990. Nota-se que o termo “menor” foi um rótulo criado por intelectuais, possui força classificatória e se naturalizou no vocabulário utilizado por parte da sociedade civil, com toda carga pejorativa anexada.