Descrição
O artigo pretende discutir e investigar a mudança de paradigma nas políticas públicas para o audiovisual a partir da criação da ANCINE não pela lógica da produção de produtos audiovisuais, mas pelo seu financiamento. Para tal reflexão propõe-se investigar os seguintes aspectos: as questões acerca da criação da ANCINE como um sustentáculo de uma visão de mercado cinematográfico de caráter mais industrial, o lócus do surgimento do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) como um novo mecanismo de incentivo, porém com outras definições e disposições que inclusive vão de encontro com mecanismos de incentivo de aporte indireto, e finalmente, o programa Brasil de Todas as Telas, que surge como uma tentativa de solucionar pelejas antigas da classe audiovisual.