Descrição
Depois da abertura política que se seguiu aos anos de chumbo, período em que desapareceram as tradicionais revistas de arquitetura de nosso País, houve uma intensa revisão de conceitos em arquitetura. Essa revisão foi acompanhada de uma ampla criação de neologismos – muitos contraditórios e até mesmo absurdos – com os quais se procurava abarcar novos entendimentos sobre a arte dos arquitetos. O exemplo mais característico é o do conceito de “moderno” que, ao longo de toda a evolução de arquitetura, desde Vitrúvio, sempre foi entendido como sinônimo de “contemporâneo”. E era exatamente a isso que se estavam referindo os arquitetos que, no entorno da II Guerra Mundial, se opunham ao historicismo então em moda. Eles queriam acabar com os formalismos estilísticos tirados de obras históricas para se apoiar em concepções novas, de formas enxutas, expressivas sob o ponto de vista dos materiais industriais empregados e atuais no que se referiam às técnicas construtivas. (Continua...)