Descrição
No artigo, entremeamos o assunto dos “distúrbios do sono” entre dois paradigmas: aquele que escrutina as épistêmes médicas e suas ansiedades de época inspirado nas formulações foucaultianas e aquele de uma “antropologia subtrativa” que pense os gestus volitivos de “desparecer de si” dos Corpos Insones (C. I.). Quem são os formuladores contemporâneos das intervenções prático-concietuais contra o “problema da insônia”, e comos os próprios insones, desde seus mundos da vida em claro refletidos, leem a insistência noturna dos seus estados de vigília? O contraponto entre conhecimento médico e experiências sócio-subjetivas significadas é feito pela aproximação dos conteúdos técnicos produzidos pelos corpos clínicos do Laboratório do Sono da Universidade de São Paulo (Incor/USP) e do Instituto do Sono de um lado e, do outro, as expressões de três biografias que tentaram sigfnicar suas vivências de noites em claro ante o nosso coletivo de pesquisadores.