Descrição
O presente artigo, com o auxílio do método histórico dialético, tem o objetivo de analisar o significado da expressão “direito a ter direitos” que aparece na crítica da filósofa Hannah Arendt à execução dos direitos humanos. Ao realizar um estudo sobre as origens do totalitarismo, Arendt apresenta como os direitos humanos eram percebidos no mundo do entre-guerras, que deu início às desnacionalizações em massa, criando o grupo sintomático do mundo reconhecidos como apátridas. Para que os direitos humanos aconteçam será sempre preciso dar um passo além de considera-los apenas como leis universais, abstratas e inalienáveis. A ideia de concebê-los como uma ação política que deve sempre ser reiterada pela humanidade, aponta para um caminho melhor na perspectiva de realizá-los de forma mais concreta.Palavras-chave: Direito a ter direitos. Apátridas. Refugiados.