Descrição
O poder militar é essencial em guerras de conquista; não se expande um império sem o poder dar armas. Todavia, no mundo antigo o poder militar se apresentava como se fosse gêmeo do discurso religioso. A linguagem religiosa cria um substrato legitimador a fim de que as ações imperiais sejam vistas como naturais, civilizatórias e eternas. O império assume uma dimensão religiosa e reivindica, por causa disso, um sentido de transcendência e de onipotência. Assíria e Roma são duplamente visualizados, ou seja, desde cima e desde baixo com o objetivo de compreender como eles foram destinados e determinados a governar o mundo todo como se fosse algo natural e universal e, ao mesmo tempo, desejado pelos deuses.