-
O eco-horror vegetal em Invasores de Corpos (1955 [2020]), de Jack Finney: simulacro, hiper-realidade e consumo desenfreado||The plant eco-horror in The Body Snatchers (2020), by Jack Finney: simulacra, hyperreality, and unbridled consumption
- Voltar
Metadados
Descrição
Escrito por Jack Finney e publicado originalmente na década de 1950, em meio às tensões da Guerra Fria, Invasores de Corpos ([1955] 2020) aborda o tema da invasão alienígena. A narrativa, ao longo dos anos, tem sido reinterpretada em consonância com as mudanças culturais e sociais, demonstrando sua atemporalidade por permitir diversas leituras. Frente às crescentes preocupações ambientais que dominam os debates contemporâneos, este estudo propõe uma nova análise da obra a partir da perspectiva do eco-horror vegetal (Keetley, 2016). O objetivo é fomentar uma discussão sobre o consumo desenfreado, caracterizado pela liquidação dos sentidos (Baudrillard, 1991), saturação da informação (Morin, 1986) e a mecânica do conformismo (Marcuse, 1979), que culmina na emergência de simulações, simulacros e hiper-realidade (Baudrillard, 1991). A análise conclui que narrativas como Invasores de Corpos ([1955] 2020) podem ser vistas, sob a ótica do horror ecológico vegetal como reflexos da nossa desconexão crítica com a natureza e os desafios dessa relação.||Written by Jack Finney and originally published in the 1950s amidst the tensions of the Cold War, Invasion of the Body Snatchers ([1955] 2020) explores the theme of alien invasion. Over the years, the narrative has been reinterpreted in line with cultural and social changes, demonstrating its timelessness by allowing for diverse readings. In light of the growing environmental concerns that dominate contemporary debates, this study proposes a new analysis of the work through the lens of vegetal eco-horror (Keetley, 2016). The aim is to foster a discussion about rampant consumption, characterized by the liquidation of meaning (Baudrillard, 1991), the saturation of information (Morin, 1986), and the mechanics of conformity (Marcuse, 1979), which culminate in the emergence of simulations, simulacra, and hyperreality (Baudrillard, 1991). The analysis concludes that narratives like Invasion of the Body Snatchers ([1955] 2020) can be seen, through the lens of vegetal eco-horror, as reflections of our critical disconnection from nature and the challenges of this relationship.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Garcia, Jaimeson Machado | Magossi, Priscila Gonçalves
Data
20 de novembro de 2024
Formato
Identificador
https://www.revistas.usp.br/criacaoecritica/article/view/222063 | 10.11606/issn.1984-1124.i39p410-428
Idioma
Direitos autorais
Fonte
Revista Criação & Crítica; No 39 (2024): Horror e literatura ; 410-428 | Revista Criação & Crítica; n. 39 (2024): Horror e literatura ; 410-428 | Revista Criação & Crítica; No. 39 (2024): Horror e literatura ; 410-428 | Revista Criação & Crítica; Núm. 39 (2024): Horror e literatura ; 410-428 | 1984-1124
Assuntos
The Body Snatchers | Simulacra | Hypperreality | Consumption | Eco-horror | Invasores de corpos | Simulacro | Hiper-realidade | Consumo | Eco-horror
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | Avaliado pelos pares