Descrição
Neste artigo, pretendemos apresentar vozes de pais e alunos que raramente são ouvidas no contexto escolar. A nosso ver, a escuta da voz do outro é nuclear para estabelecermos um currículo alternativo que vislumbre a natureza do conhecimento como socialmente negociado e pessoalmente relevante para professores e alunos. Se quisermos colaborar no processo de uma educação libertadora e emancipatória, almejando uma sociedade economicamente viável e democraticamente contextualizada, precisamos viabilizar uma escola que acolha a participação ativa de seus membros e aceite habilidades de pensamento crítico que vão além do que a escola tem oferecido até agora. Fazer o contraponto entre as vozes dos pais e alunos e a voz escolar oferece novos ângulos de análise e de compreensão acerca das ideologias a perpassar as crenças acerca de ensino e aprendizagem de língua estrangeira na escola pública.