Descrição
O presenteartigo é fruto das reflexões e pesquisas realizadas no GEPEES – Grupo de Pesquisa Ética, Educação e Sociedade, desenvolvidas na UNESP (Campi Assis e Marília). Por meio de estudo exploratório, pretende-se problematizar duas vozes contrastantes em relação ao lócus da sensibilidade no fenômeno ético, não para compará-las, mas para destacar o contraste e metodologicamente sustentarmos uma fricção de suas propostas para mantermos as diferenças. Para este trabalho, não nos interessa os resultados em termos de saber se Kant é mais verdadeiro do que Levinas ou vice-versa, mas alimentarmos um debate que visa resgatar e problematizar o elemento da sensibilidade (tais como o corpo, as paixões, os afetos) na tradição filosófica em geral e no discurso ético, em particular. Se para Kant a ação ética prescinde da sensibilidade. Para Levinas, a ação ética ocorre no encontro sensível com a alteridade, através da fruição, daaproximação e da vulnerabilidade.