Descrição
A partir de uma leitura da obra do poeta português António Franco Alexandre, procuramos depreender de seus usos de linguagem alguns procedimentos que permitam o reconhecimento de sua poética como um corpo de sentidos. A expressão busca situar o gesto criativo num espaço tenso entre a experiência carnal como acesso ao sagrado e a inexorável precariedade dos corpos. Enfim, a marca desses dois movimentos como figuração do intercâmbio obra/leitor é indício dos efeitos de indecidibilidade tão próprios desta obra.