Descrição
Este estudo busca explicitar, em Bom dia camaradas (2001), de Ondjaki, a inter-relação entre a construção da identidade tanto da personagem protagonista como da narrativa e as práticas ritualísticas. Valendo-se dos estudos de Paul Ricoeur sobre identidade e dos termos daí resultantes — “mesmidade” e “ipseidade” — objetiva comprovar que as práticas ritualísticas presentificam os meios através dos quais ocorrem as aprendizagens e, ao mesmo tempo em que impulsiona as ações do(s) jovem(ns), denota a emergência e a renovação do patrimônio cultural de Angola.
Palavras-chave: Literatura angolana; Ondjaki; Identidade; Juventude.