Descrição
A partir do debate travado nas décadas de 1930 e 1940 em torno do prédio de apartamentos e de sua conveniência como moradia para trabalhadores, este trabalho discute os limites da difusão de tal tipologia no âmbito de ação de fábricas e empresas mineradoras no Brasil, na provisão de moradias para seus empregados. Mostra como na ação dessas empresas a moradia coletiva foi, sobretudo, uma solução oferecida aos empregados solteiros. Investigar a trajetória da tipologia dos prédios de apartamentos estudados é outro propósito do artigo. Indica como alguns desses prédios revelam um momento de transição entre a casa unifamiliar e o edifício de apartamentos, enquanto outros refletem a legitimidade dessa forma de morar e a fixação de uma tipologia.|| From the debate in the 1930s and 1940s about the apartment building and its convenience as housing for workers, this paper discusses the limits of the spread of this type in factories and mining companies action in Brazil providing housing for their employees. It shows how in their action, collective housing was, above all, a solution offered to unmarried employees. The trajectory of the typology of collective dwellings for families is another purpose of the article. It shows how some of these buildings reveal a moment of transition between the single-family home and the apartment building, while others reflect the legitimacy of this way of living and the fixation of a typology.