Descrição
What might imposture tell us about personhood in ‘postcolonial’ times? About the means of producing selfhood, identity, social viability? While the figure of the false double has long haunted Western ideas of personhood, imposture of various kinds has become ever more striking in late modern times. It is especially common in post-apartheid South Africa, for instance, where identity theft, plagiarism, fakery, even counterfeit crime are everyday occurrences. Taking a celebrated national case – the alleged ‘return’ of a famous Zulu musician who died three years ago – this paper explores what such acts of imposture might tell us about postcolonial self-fashioning, about personhood under contemporary social conditions, and about the difficulties posed by all this for law, evidence, and the meaning of recognition. ||O que poderiam impostores nos dizer sobre a noção de pessoa em tempos “pós-coloniais”? O que a impostura nos diz sobre os meios de produzir individualidade, identidade, viabilidade social? Se a figura do falso duplo há tempos assombra noções ocidentais de pessoa, em tempos de Modernidade tardia imposturas de diversos tipos se tornam cada vez mais intrigantes. Na África do Sul pós- apartheid, onde sequestro de identidade, plágio, falsificação, ou mesmo crimes falsos acontecem cotidianamente, a impostura é especialmente comum. Discutindo um célebre caso nacional – o alegado “retorno” de um famoso músico Zulu que havia morrido três anos antes – esse artigo explora o que tais atos de impostura podem nos dizer sobre autoconstrução pós-colonial, sobre a noção de pessoa sob condições sociais contemporâneas, e sobre as dificuldades criadas por tudo isso para a Lei, a evidência, e o sentido de reconhecimento.