Descrição
Este trabalho analisa como os autores contemporâneos revisitam o passado e dialogam com a História portuguesa. Observamos duas tendências do dito romance histórico contemporâneo, enquanto alguns autores seguem o modelo tradicional (reprodução), outros inovam e olham para trás com um novo olhar, são mais críticos e apostam em inovações lingüísticas e estilísticas, incluindo utilização de novas disposições e marcas tipográficas. Fernando Campos, Domingos Freitas do Amaral e Miguel Sousa Tavares representam o primeiro grupo, autores modernos que adotam um estilo tradicional e conservador, tanto na temática quanto na narrativa. Para exemplificar um outro tipo de diálogo com o passado, escolhemos Lobo Antunes, José Saramago e Mário de Carvalho, autores de estilos bem diferentes, que em comum têm justamente a subversão e o questionamento.