Descrição
Segundo Heidegger o homem se encontra em uma fenda, a qual o filósofo denomina de espaço-entre. Nesta dimensão, o estranho, a finitude e o Sagrado dispõem as várias arestas em torno do homem. Desta forma o Sagrado aparece não como aquilo que falta, mas como o que se mantém resguardado e procurado. O originário permanece no movimento/ jogo de velar e desvelar, mas não está mais circunscrito pelas ausências e deficiências, recorrentes em Ser e tempo, e sim pela relação destes conceitos. Tal dinâmica é muito bem expressa nas poesias que Heidegger discute em seus textos. Em diversos momentos ele destaca Höldelin como o poeta do Sagrado e a partir da sua poesia o filósofo lança seu olhar sobre o tema. DOI:10.12957/ek.2015.21650