Descrição
A autora analisa o processo de elaboração sonora da ideia de “zulu” em um estúdio de gravação sul-africano, durante a gravação de um disco do grupo Isigqi Sesimanje, no início dos anos 1990. O trabalho dos músicos e do produtor reforça os aspectos da canção que evocam a dança tradicional zulu denominada ngoma. Num contexto de conflitos políticos severos e de reiteração das imagens másculas e belicosas do guerreiro-dançarino zulu, eles procuram imprimir uma autenticidade zulu num disco destinado tanto ao mercado regional sul-africano quanto ao mercado internacional.