Descrição
Este artigo dedica atenção aos possíveis desdobramentos do uso de narrativas pessoais em cena, quando tomadas no intuito de provocar tensão entre realidade e ficção no instante do acontecimento cênico. Utilizando como referência formulações que ponderam acerca da concepção do real – do contexto social dos anos 1960 aos dias de hoje –, a partir do pensamento de filósofos como Debord, Baudrillard e Rosset, busca-se refletir sobre o teatro e a performance como campos artísticos capazes de interrogar a afirmação totalizante sobre a verdade no mundo atual.