Descrição
O objetivo deste artigo é problematizar o trabalho do/a Assistente Social em Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI) destacando os desafios no que se refere a (in) visibilidade de sua atuação. Dessa forma, utilizamos como procedimentos metodológicos a pesquisa bibliográfica, a documental, além da pesquisa de campo a partir de entrevistas do tipo semiestruturadas realizadas na instituição com a equipe multiprofissional que atua na UTI. A análise dos dados foi através de análise de conteúdo, por meio de categorias. O estudo aponta como o modelo biomédico pode contribuir para a perpetuação de uma prática fragmentada no atendimento à saúde. Os resultados indicam que há diferença entre os processos de trabalho das profissões da área médica (com foco nas especializações) e o Serviço Social com formação generalista. Como também, não há um trabalho interdisciplinar e que a (in) visibilidade está ligada a dois fatores: ausência dessa metodologia apontada como alternativa ao fazer compartimentalizado, bem como por esta diferenciação de formação profissional.