Descrição
O presente artigo analisa o conceito de subalternidade à luz das contribuições de Spivak (2010). Objetivamos identifcar traços de subal-ternização no diálogo entre a escola e as mães de crianças com defciência, na medida que a primeira intenta falar dos sujeitos e não com os mesmos ou seus responsáveis, representados na maioria das vezes pelas mães. O estu-do em questão apontou-nos que, apesar da escola ser um espaço regido por mulheres segue reproduzindo marcas históricas de silenciamento das vozes femininas. Nesse contexto, a história oral contribui para elucidação das ex-periências de tais mulheres no processo de acompanhamento do cotidia-no dos flhos com defciência e os conhecimentos advindos de suas táticas.