Descrição
Analisamos o uso do som e de imagens com movimentos mínimos no prólogo no filme Melancolia (2011) de Lars Von Trier e observamos que tais imagens possuem características limítrofes entre cinema, fotografia e pintura, do mesmo modo que as características musicais do prelúdio da ópera Tristão e Isolda de Wagner contribuem para o efeito de imobilismo. Consideramos que essas imagens produzem um efeito temporal específico, associado à idéia de morte e de impotência humana, também está presente na música preexistente utilizada.