Descrição
Este trabalho se propõe a refletir sobre os paradoxos da hipermodernidade apontados por Gilles Lipovetsky, a partir da apropriação das tecnologias digitais de comunicação para a prática do cuidado com a saúde e com o bem-estar do indivíduo contemporâneo. Este por sua vez, apesar de ainda hedonista, narcisista e consumista, tem se mostrado cada vez mais preocupado com o porvir e sobrecarregado com a liberdade e a independência conquistadas na pós-modernidade. A partir desse cenário paradoxal da sociedade atual, reflete-se também sobre as complexas e contraditórias formas de sociabilidade que emergem desse contexto, tendo como objeto de análise os aplicativos (Apps) para dispositivos móveis dos quadros Medida Certa e Brasil sem Cigarro, ambos exibidos no programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão.