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“Para uma Filosofia do Ato”, de Mikhail Bakhtin: possíveis diálogos com o ato de trabalho
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Metadados
Descrição
This work aims to discuss some architectonic concepts in Mikhail Bakhtin’s work called Toward a Philosophy of the Act (TPA) and to raise possible dialogues with the act of work, since in this context language and activity are interrelated. Thus, we start from the initial concepts of Bakhtin's philosophical proposal, widely discussed in TPA, and we dialogue with one of the ways that the subject act in the world - working -, such as a situated activity and the subject of language is an essential part of it (PORTO, 2011). Our discussions are developed in the course of three sections: i) Act, singularity, responsibility: dialoguing with the advent of Ergonomics; ii) Material ethics and formal ethics: dialoguing with the prescribed work, work done and real work; and iii) First philosophy as philosophy of act: dialoguing with language and work. In each of these, we deal with some reflections of a more general order undertaken by Bakhtin in TPA and, then, from the concepts discussed, we propose as a delimitation to observe possible convergences of these in a more specific context: work. From this dialogue, we conclude that by undertaking an applicability in concrete life and, more specifically, in the work situation, we understand that the act of ethical and responsible work breaks the barriers of obeying the prescriptions, since the worker presents a moral conscience, is involved in a socio-historical and cultural context, acts in relation to the other and is a singular being.||Este trabalho tem como objetivo discorrer acerca de alguns conceitos da arquitetônica de Mikhail Bakhtin na obra Para uma Filosofia do Ato (PFA) e suscitar possíveis diálogos com o ato de trabalho, já que neste contexto a linguagem e a atividade se inter-relacionam. Desse modo, partiremos dos conceitos iniciais da proposta filosófica de Bakhtin, discutida amplamente em PFA, e dialogaremos com uma das formas de agir do sujeito no mundo – o trabalho –, sendo tal atividade situada e o sujeito de linguagem parte essencial desta (PORTO, 2011). Nossas discussões se desenvolvem no decurso de três seções: i) Ato, singularidade, responsabilidade: dialogando com o advento da Ergonomia; ii) Ética material e ética formal: dialogando com o trabalho prescrito, trabalho realizado e trabalho real; e iii) Filosofia primeira como filosofia do ato: dialogando com a linguagem e o trabalho. Em cada uma destas, trataremos de algumas reflexões de ordem mais geral empreendidas por Bakhtin em PFA e, em seguida, a partir dos conceitos discutidos, proporemos como delimitação observar possíveis convergências destes em um contexto mais específico: o do trabalho. A partir desse diálogo, concluímos que ao empreender uma aplicabilidade na vida concreta e, mais especificamente, na situação de trabalho, compreendemos que o ato de trabalho ético e responsável rompe as barreiras da obediência às prescrições, uma vez que o trabalhador apresenta uma consciência moral, está envolvido em um contexto sócio-histórico e cultural, age em relação ao outro e é um ser singular.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
DE MELO MEIRELES, MIRELLY KAROLINNY | Farias Francelino, Pedro
Data
7 de janeiro de 2024
Formato
Idioma
Editor
Direitos autorais
Fonte
Revista Diálogos; v. 11 n. 3 (2023): Intercâmbio de Pesquisas - Grupos Bakhtinianos: trocas dialógicas; 25-41 | 2319-0825
Assuntos
Mikhail Bakhtin | Dialogic Discourse Analysis | Phylosophy of the act | Act of work | Ergology | Mikhail Bakhtin | Análise Dialógica do Discurso | Filosofia do Ato | Ato de Trabalho | Ergologia
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion