Descrição
Este ensaio busca analisar a complexa teia de relações interpessoais entre folcloristas e profissionais da cultura em diversos países das Américas na época da política da boa vizinhança. Sob a perspectiva da teoria pós-colonial, enfoca a arena de redes culturais e instituições transnacionais relacionadas ao campo do folclore musical e propõe que a dicotomia entre centro e periferia nem sempre oferece uma boa perspectiva para compreender o impacto dos Estados Unidos na América Latina. O exame da política interamericana da voga do folclore nas Américas, entre 1930 e 1940, mostra que existiu um considerável espaço para compartilhamento e negociação.