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PERSONAGENS DE CLARICE LISPECTOR E PRÁTICAS SOCIAIS: A CONDIÇÃO DO SER EM SEU COTIDIANO, EM CONTOS DA OBRA LAÇOS DE FAMÍLIA||PERSONAGENS DE CLARICE LISPECTOR E PRÁTICAS SOCIAIS: A CONDIÇÃO DO SER EM SEU COTIDIANO, EM CONTOS DA OBRA LAÇOS DE FAMÍLIA
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Metadados
Descrição
Este trabalho investiga o modo como Clarice Lispector (1974) aborda questões sociais da existência humana nos contos Amor e A imitação da rosa, da obra Laços de família. Para tal, analisa-se a trajetória das personagens principais dos dois contos, Ana e Laura, respectivamente, a partir do manejo do tempo e do espaço. Os fenômenos de epifania e náusea são elementos importantes presentes neste estudo. A investigação parte das pesquisas de Lúcia Helena (1997), Benedito Nunes (1989), Olga de Sá (1979) e Nádia Batella Gotlib (1994), estudiosos que compõem a fortuna crítica que se ergue em torno da obra de Lispector. Observa-se a íntima relação entre o “eu” das personagens e as práticas sociais relativas ao tempo – o cotidiano – e ao espaço – o lar – em que estas se movimentam. A epifania marca o encontro das personagens com o Outro, denunciando a problemática existencial das mesmas. A escritura tecida por Lispector conduz o leitor à compreensão dos conflitos com os quais as personagens se debatem e revela as relações entre linguagem e realidade. No texto de Lispector, a náusea, a epifania, o manejo do tempo e do espaço concorrem para revelar a preocupação com o social na ficção da autora, construída, nos dois contos analisados, a partir da íntima relação entre o individual e o social. ||: Este trabalho investiga o modo como Clarice Lispector aborda questões sociais da existência humana nos contos Amor e A imitação da rosa, da obra Laços de família. Analisa-se, para tal, a trajetória das personagens principais dos dois contos, Ana e Laura, respectivamente, a partir do manejo do tempo e do espaço. Os fenômenos de epifania e náusea são elementos importantes presentes neste estudo. A investigação parte das pesquisas de Lúcia Helena, Benedito Nunes, Olga de Sá e Nádia Batella Gotlib, estudiosos que compõem a fortuna crítica que se ergue em torno da obra de Lispector. Observa-se a íntima relação entre o “eu” das personagens e as práticas sociais relativas ao tempo – o cotidiano – e ao espaço – o lar – em que essas se movimentam. A epifania marca um encontro das personagens com o Outro, denunciando a problemática existencial das mesmas. A escritura tecida por Lispector conduz o leitor à compreensão dos conflitos com os quais as personagens se debatem e revela as relações entre linguagem e realidade. O texto de Lispector, a náusea, a epifania, o manejo do tempo e do espaço concorrem para revelar a preocupação com o social na ficção da autora, construída, nos dois contos analisados, a partir da íntima relação entre o individual e o social.
ISSN
1981-9943
Colaboradores
Cnpq
Autor
Ribeiro, Maria José | Zimmermann, Denise
Data
27 de novembro de 2008
Formato
Identificador
https://proxy.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/930 | 10.7867/1981-9943.2007v1n3p239-259
Idioma
Direitos autorais
Direitos autorais 2014 Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação
Fonte
Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação; v. 1, n. 3 (2007); 239-259 | 1981-9943
Assuntos
Literatura | Personagens. Tempo. Espaço. Epifania. Outro.
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion