Descrição
As narrativas da história da arte, as referências, as citações, as bibliotecas e os arquivos podem nos tontear. Na geografia sul-norte global as forcas geográficas também infringem no acesso e na capacidade de reagenciar signos, nas línguas que falamos, nas línguas que nos falam. Nos tropeços das línguas, os arquivos demandam gestos. E o desenho inesperado debaixo dessas estrelas constelares. Remontando imagens de uma pesquisa que produziu muitas narrativas (e há muitas ainda por vir), coloco a pensar como algumas pesquisas não só reagenciam mas produzem novos arquivos, e como nos fazem saltar de imaginários comuns a produções de imaginário. Tal como esse céu que precisamos aprender a segurar falando múltiplas línguas, produzindo gestos políticos.