-
por un horizonte público en la educación de niños y niñas: un diálogo con hannah arendt||por um horizonte público na educação das crianças: um diálogo com Hannah Arendt||for a public horizon in the education of children: a dialogue with hannah arendt
- Voltar
Metadados
Descrição
This paper documents an encounter with some issues that deal with the education of children as mentioned by Hannah Arendt in her essay "The crisis in education." Arendt’s invocation of "the obligation that the existence of children imposes on the whole society" is a key element of an ethical and political commitment to the education of new generations—especially in a world disillusioned by the estrangement of the human, and in which the undeniable criteria that the past – as authority – bequeathed to us as support for action and judgment on the world has faltered. If education should not be entirely responsible for the world, at least it should be able to insert children into a public culture that allows them, in turn, to appropriate it. The issues addressed by Arendt, although full of criticism and redolent with paradoxes, move us to think that only an education founded on a public horizon is able to educate children in a way that allows them the opportunity to act in the world, and to be able to discern civilization from barbarism, the fair from the unfair, truth from lies, and good from evil. On the one hand, her reflections reveal the utopian aspect of her thought, while on the other they make clear the collective responsibility that the arrival of children in a pre-existing world imposes on every human society. ||Este artículo propone debatir algunas cuestiones relativas a la educación de los niños y niñas abordadas por Hannah Arendt en su ensayo "La crisis de la educación". El cuestionamiento sobre "la obligación que la existencia de niños y niñas impone a toda la sociedad" es la clave de lectura para una apuesta ético-política en la formación de las nuevas generaciones en un mundo desencantado por la extrañeza de lo humano y por la flagrante negación de criterios que el pasado -como autoridad- nos legó como soporte para la acción y juicio sobre el mundo. Si en la educación no debe recaer toda la responsabilidad por el mundo, al menos debe ser capaz de insertar a los niños y niñas en una cultura pública que les permita volver al aspecto público del mundo para apropiárselo. Las cuestiones planteadas por Arendt, aunque plagadas de críticas y paradojas, nos movilizan a pensar que sólo una educación fundada en un horizonte público es capaz de formar a niños y niñas para que tengan la oportunidad de actuar en el mundo y sean capaces de discernir la civilización de la barbarie, lo justo de lo injusto, la verdad de la mentira, el bien del mal. Si sus reflexiones revelan la utopía de su pensamiento, también revelan la esperanza y la responsabilidad colectiva que la llegada de niños y niñas a un mundo preexistente impone a toda sociedad humana. ||Este artigo propõe discorrer sobre algumas questões que tratam da educação das crianças tangenciadas por Hannah Arendt em seu ensaio “A crise na educação”. O questionamento sobre “a obrigação que a existência de crianças impõe a toda a sociedade” é a chave de leitura para uma aposta ético-política na formação das novas gerações em um mundo desencantado pela estranheza do humano e pela flagrante negação de critérios que o passado – como autoridade – nos legou como apoio para a ação e julgamento sobre o mundo. Se à educação não deve recair toda a responsabilidade pelo mundo, ao menos deve ser capaz de inserir as crianças em uma cultura pública que as possibilitem voltar para o aspecto público do mundo para dele se apropriarem. As questões tematizadas por Arendt, ainda que eivadas de críticas e paradoxos, nos mobilizam a pensar que somente uma educação fundada em um horizonte público é capaz de formar as crianças de modo que tenham a oportunidade de agir no mundo e serem capazes de discernir a civilização da barbárie, o justo do injusto, a verdade da mentira, o bem do mal. Se suas reflexões revelam a utopia de seu pensamento, revelam também a esperança e a responsabilidade coletiva que a chegada das crianças em um mundo preexistente impõe a toda sociedade humana.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
araújo, vania carvalho de | auer, franceila
Data
30 de novembro de 2022
Formato
Identificador
https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/69794 | 10.12957/childphilo.2022.69794
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2022 Vania Carvalho de Araújo, Franceila Auer
Fonte
childhood & philosophy; Vol. 18 (2022); 01 - 25 | childhood & philosophy; v. 18 (2022); 01 - 25 | childhood & philosophy; Vol. 18 (2022); 01 - 25 | 1984-5987
Assuntos
formação das crianças | educação e crianças | hannah arendt e educação | educación de los niños | educación y niños | hannah arendt y educación. | education of children | education and children | hannah arendt and education.
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion