Descrição
O foco deste artigo está na defesa da abordagem Histórico-Cultural e da perspectiva da Subjetividade em Psicologia como promotora de uma proposição diferenciada no que diz respeito aos processos de ensino-aprendizagem que, por sua natureza, ancoram-se nas relações sociais entre alunos e professores. Analisa-se que essas relações nunca serão simétricas, mas que esses atores deverão se posicionar em uma perspectiva de colaboração e ajuda mútua de modo a serem criadas, pela aprendizagem, novas possibilidades de desenvolvimento, conceito basilar da Psicologia Histórico-Cultural. Pela perspectiva da Subjetividade define-se que a aprendizagem, por sua característica relacional, histórica e complexa constitui a subjetividade de alunos e professores, que assumem uma posição ativa continuamente. O processo é assim intersubjetivo, integrando aspectos intelectuais e afetivos em uma unidade, que torna o processo de conhecer uma realidade diversa e que possibilita o desenvolvimento da pessoa. Em conclusão considera-se que a prática pedagógica se diferencia e pode se tornar mais efetiva se baseada nesses princípios de relações sociais e da subjetividade.