Descrição
A pandemia pela COVID-19 e a recomendação do isolamento social/espacial impuseram a suspensão das aulas presenciais, afetando as instituições de ensino no país. Porém, as escolas de formação em saúde se viram pressionadas a manterem a formação para atender às demandas dos serviços por profissionais. Este trabalho visa relatar a experiência de adaptação do processo de formação, da modalidade presencial para a não presencial, de um Curso Técnico em Enfermagem. Esta escrita surgiu da iniciativa de convergir uma abordagem teórico metodológica já utilizada no campo da saúde, “o trabalho vivo em ato” de Merhy, com os pressupostos sobre o processo de ensino-aprendizagem, de Paulo Freire. Foi urgente às docentes do curso a busca pela formação e o conhecimento sobre os ambientes virtuais de aprendizagem. As reflexões que emergiram, a partir dessa experiência concluíram que a contemporaneidade e o acesso facilitado às tecnologias da informação demandam um reposicionamento docente e discente em relação a elas. Qualquer que seja a metodologia utilizada em processos de ensino e aprendizagem, os melhores resultados foram encontrados naquelas que proporcionaram a construção do conhecimento de forma coletiva e dialógica. A convivência física, não sendo possível em um momento de isolamento espacial, foi substituída por ferramentas que possibilitaram o “convívio virtual” entre docentes e discentes.