Descrição
Este estudo objetivou analisar as representações sociais sobre psicoterapia na velhice para idosos que fazem psicoterapia e para idosos que não fazem psicoterapia. Participaram 102 idosos que tinham em média 68,65 anos de idade (DP = 9,36), dos quais 50 fazem psicoterapia e 52 não fazem. Na coleta de dados, utilizou-se um questionário sociodemográfico e entrevista semiestruturada. Os dados da entrevista foram analisados pela Classificação Hierárquica Descente via IRAMUTEQ. De modo geral, as representações sociais sobre a psicoterapia na velhice enfatizaram que o conhecimento sobre psicoterapia ainda não está plenamente difundido entre os idosos. Por outro lado, aqueles que sabem a respeito dessa modalidade terapêutica tendem a representá-la de forma positiva, pois ancorada numa concepção de suporte psicológico que melhora a qualidade de vida na velhice. Especificamente entre idosos que fazem psicoterapia, destacou-se a possibilidade de receber essa intervenção não apenas no consultório, mas também no próprio domicílio.
