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Raymond Williams and “structures of feeling”: the affects as social creativity||Raymond Williams y “estructuras de sentimientos”: los afectos como creatividad social||Raymond Williams e “estruturas de sentimentos”: os afetos como criatividade social
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Metadados
Descrição
I return to the relevance of the first generation of British Cultural Studies by examining Raymond Williams's specific contribution to dialogue in the contemporary "affective turn" in the social sciences. To this end, I explore his concept of a “structure of feelings” that goes back to the possibility of the scholar to see the ways in which a given person and group articulate their experiences in response to a previous situation. The movement of articulation itself configures culture for Williams's “new materialism”, attentive to forms of emergence and thus to social transformation. I revisit the notions of Stimmung and mood to get closer to the description of "common affects" that intertwine bodies and materials and are able to infect a time. In the end, I want to demonstrate the actuality of the Welsh critic who moved into the British “new left” also working on the renewal of Marxism, replacing Louis Althusser's “structure” with an intricate web of complex relationships that turn into real dynamics of life in which affecting each other is an “unexpected potential for meaning” (GUMBRECHT, 2014). I leave readers with a chance to judge such powers as advancements or setbacks in a desirable social order, only to ensure that change begins in the most subtle aspects of social life.||En el presente estudio, retomo la relevancia de la primera generación de los Estudios Culturales Británicos mediante el examen de la contribución específica de Raymond Williams en el diálogo con el contemporáneo “giro afectivo” en las ciencias sociales. Para tal, busco explorar su concepto de “estructura de sentimientos” que remonta la posibilidad del investigador ver los modos como personas y grupos en un determinado contexto histórico, articulan sus experiencias en respuesta a una situación anterior.Dicho movimiento configura la cultura para el “nuevo materialismo” propuesto por Williams, prestando atención a las formas de emergencia y, consecuentemente, a la transformación social. Revisito las nociones de Stimmung y de mood para aproximarme de la descripción de “afectos comunes” que entrelazan cuerpos y materias y son capaces de contagiar un tiempo. Pretendo, al fin, demonstrar la actualidad del crítico galés que se movió dentro de la “nueva izquierda” británica actuando también en la renovación del marxismo, al substituir la “estructura” de Louis Althusser por una intrincada red de relaciones complejas que se traducen en las dinámicas reales de la vida en que afectar unos a otros es un “inesperado potencial para el sentido” (GUMBRECHT, 2014). Dejo a los lectores la oportunidad de juzgar dichos aportes como avances o desaciertos en un orden social deseable, proponiendo que los cambios empiezan en los aspectos más sutiles de la vida social. ||Retomo a relevância da primeira geração dos Estudos Culturais Britânicos mediante o exame da contribuição específica de Raymond Williams no diálogo com a contemporânea “virada afetiva” nas ciências sociais. Para tal, busco explorar seu conceito de “estrutura de sentimentos” que remonta à possibilidade do estudioso enxergar os modos como pessoas e grupos, num dado contexto histórico, articulam suas experiências em resposta a uma situação anterior. O movimento de articulação configura ele mesmo a cultura, para o “novo materialismo” de Williams, atento às formas de emergência e, por conseguinte à transformação social. Revisito as noções de Stimmung e de mood para me aproximar da descrição de “afetos comuns” que entrelaçam corpos e matérias e são capazes de contagiar um tempo. Pretendo, ao fim, demonstrar a atualidade do crítico galês que se moveu dentro da “nova esquerda” britânica atuando também na renovação do marxismo, ao substituir a “estrutura” de Louis Althusser por uma intrincada rede de relações complexas que se traduzem nas dinâmicas reais da vida em que afetar uns aos outros é um “inesperado potencial para o sentido” (GUMBRECHT, 2014). Deixo aos leitores a chance de julgar tais potências como avanços ou recuos numa ordem social desejável, apenas que busco assegurar que as mudanças começam em aspectos os mais sutis da vida social.
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
England; Contemporary | Inglaterra; Contemporáneo | Inglaterra; Contemporâneo
Autor
Ribeiro, Adelia Maria Miglievich
Data
29 de julho de 2020
Formato
Identificador
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/resgate/article/view/8658395 | 10.20396/resgate.v28i0.8658395
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2020 Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura
Fonte
Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura; Vol. 28 (2020): Publicação Contínua; e020007 | Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura; Vol. 28 (2020): Publicação Contínua; e020007 | Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura; v. 28 (2020): Publicação Contínua; e020007 | 2178-3284
Assuntos
Raymond Williams | Structure of feelings | Affects | New materialism | Cultural studies | Raymond Williams | Estructura de sentimentos | Afectos | Nuevo materialismo | Estudios culturales | Raymond Williams | Estrutura de sentimentos | Afetos | Novo materialismo | Estudos culturais
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | Text | Texto | Texto