Descrição
Objetivo: verificar a relação entre VFC, atividade física, depressão e gordura corporal em idosos não institucionalizados. E de forma específica apresentar as diferenças autonômicas entre idosos ativos e não ativos, bem como as diferenças autonômicas entre idosos com diferentes escores de depressão. Metodologia: Estudo descritivo e transversal, com abordagem quantitativa, com uma amostra composta por 19 idosos com idade acima de 60 anos de ambos os sexos (16 mulheres). Os participantes foram selecionados por terem se inscritos para começar a participar da Universidade aberta da terceira idade (UniATI) do Centro Universitário de Anápolis no primeiro semestre de 2018. A idade média foi de 69,21 ± 4,65 anos, o índice de massa corporal 28,63 ± 3,71 kg/m2 e um percentual de gordura de 37,80 ± 5,59 %. Resultados: Os resultados do estudo demostram que o envolvimento do idoso com o exercício físico, informado por meio da anamnese, apresenta relação direta com o RMSSD, SD1 e α 1, caracterizando que os mesmos apresentam maior atividade parassimpática, uma situação desejada. Por outro lado, quanto maior os sintomas depressivos, menor o valor do RMSSD apresentando atividade parassimpática reduzida, porém, sem diferenças significativas. Ao relacionar a VFC com a gordura corporal, ficou evidenciado que quanto maior a quantidade de gordura corporal, menor os valores encontrados em RR, SDNN, RMSSD, SD1, considerado um indicativo de desequilíbrio autonômico devido à atividade parassimpática reduzida, no entanto, sem diferenças estatisticamente significativas.