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Representation and its discontents: self-identity, schizophrenia and the theatricality of the social world||O mal-estar na representação: autoidentidade, esquizofrenia e a teatralidade do mundo social*
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Metadados
Descrição
The article is part of a research program on the “heuristics of insanity”, which explores the analytical power of sociological tools for the understanding of schizophrenia, as well as the relevance of investigations of schizophrenic experience for social theory, especially concerning its current conceptions of agency, experience and subjectivity. Within this more general program, the paper revisits dramaturgical perspectives on the relation between self and society, intercrossing these perspectives with the psychiatric literature on “schizoid” disturbances of the subject’s relationship with the world and with him/herself. If dramaturgical views of subjectivity criticize, at a theoretical level, the common-sense presupposition according to which there is a “self” that is both stable and clearly distinct from the theatrical masks it “wears” in everyday social life, some disturbances of self-identity or the sense of one’s self in schizophrenia are experientially lived realizations of this dissolution of one’s self into a stream of social roles or identities.||O artigo é parte de um programa de pesquisa em “heurística da insanidade”, o qual explora o poder analítico de ferramentas sociológicas na compreensão da esquizofrenia, assim como a relevância de investigações da experiência esquizofrênica para a teoria social, sobretudo no que toca à s concepções de agência, experiência e subjetividade que nela vigoram. No seio deste programa mais geral, o trabalho revisita perspectivas dramatúrgicas sobre a relação entre self e sociedade, entrecruzando tais perspectivas com a literatura psiquiátrica acerca de perturbações “esquizoides” no relacionamento do sujeito com o mundo e consigo próprio. Se as visões dramatúrgicas da subjetividade criticam, no plano teórico, o pressuposto de senso comum de que haveria um “eu” estável e nitidamente distinto das máscaras teatrais que ele “veste” na vida social cotidiana, algumas perturbações da autoidentidade ou senso de si na esquizofrenia são concretizações existenciais, efetivamente vividas, dessa dissolução do “eu” em um feixe de papéis ou identidades sociais.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Peters, Gabriel
Data
29 de maio de 2020
Formato
Identificador
https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/24259 | 10.1590/s0102-6992-202035010008
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2020 Sociedade e Estado
Fonte
Sociedade e Estado; Vol. 35 No. 01 (2020): Dossiê: Saúde mental pela perspectiva das Ciências Sociais; 163-188 | Sociedade e Estado; Vol. 35 Núm. 01 (2020): Dossiê: Saúde mental pela perspectiva das Ciências Sociais; 163-188 | Sociedade e Estado; v. 35 n. 01 (2020): Dossiê: Saúde mental pela perspectiva das Ciências Sociais; 163-188 | 1980-5462 | 0102-6992
Assuntos
autoidentidade | papel social | fenomenologia | esquizofrenia | sociologia dramatúrgica | self-identity | social role | phenomenology | schizophrenia | dramaturgical sociology
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion