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RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR EM SERVIDORES COM SÍNDROME METABÓLICA CADASTRADOS NO PROGRAMA CÁRDIO-UFMT, AVALIADOS PELO ESCORE DE FRAMINGHAN
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Metadados
Descrição
O aumento global das doenças cardiovasculares (DCV) é resultado de uma transformação sem precedentes nas causas de morbidade e mortalidade ocorridas durante o século XX. Conhecida como transformação epidemiológica, esta mudança foi determinada pela industrialização, pela urbanização e pelas alterações do estilo de vida, ocorrendo em todo o mundo e atingindo todas as raças, grupos étnicos e culturas. A Síndrome Metabólica (SM), considerada como sendo uma associação de fatores de risco de origem metabólica apresenta elevado valor preditivo do risco para as DCV. O objetivo do estudo foi avaliar o risco de desenvolvimento de eventos cardiovasculares utilizando o Escore de Framinghan, em servidores cadastrados no Programa CÁRDIO-UFMT com diagnóstico de Síndrome Metabólica. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, realizado a partir dos dados do programa CÁRDIO- UFMT, coletados da ficha de atendimento nutricional, dos servidores atendidos entre o período de 2009 a 2012. Para determinação do risco absoluto de desenvolvimento de doença coronariana utilizou-se o Escore de Framingham. Os dados foram expressos em, média±desvio padrão, frequência absoluta e relativa quando necessário. Avaliou-se 38 servidores com diagnóstico de SM, sendo 76,3% do sexo masculino e 23,7 % feminino, com idade média de 54 e 51 anos, IMC (Índice de massa corporal) de 30,7 e 30,9 kg/m² e CC (circunferência da cintura) de 104,3 ± 13,86 cm e 98,75 ± 8,4 cm respectivamente. Quanto ao estilo de vida, 23,1% fumavam, 20,5% eram ex-fumantes e 61,5% não praticavam nenhuma atividade física. Dos fatores de risco componentes da SM, a hipertensão arterial sistêmica foi a mais prevalente no grupo estudado (73,7%) seguida da hipertrigliceridemia (68,4%) e baixo HDL-c (63,2%). Analisando o Escore de Framingham, 60,5% dosservidores apresentaram risco intermediário (10 a 20%) e 5,3% risco elevado (≥ 20%), para evento de infarto do miocárdio e angina do peito em dez anos. Concluímos assim que, a possibilidade de se estimar o risco absoluto em dez anos em indivíduos que apresentam fatores de risco metabólicos, permite açõespreventivas, principalmente dirigir a estratégia populacional para prevenção de doenças cardiovasculares.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
T.S., Brito | S.S, Maciel | I.A., Vaez | A.C, Ribeiro | K.B., Cardoso | L.M.G., Cheim | N.F, Silva | F.A.C, Rezende | N.H., Feres | ., silva
Data
7 de julho de 2015
Formato
Identificador
https://seer.unirio.br/raizeserumos/article/view/5125 | 10.9789/2317-7705.2015.v3i1.2
Idioma
Editor
Direitos autorais
Copyright (c) 2015 RAÍZES E RUMOS
Fonte
RAÍZES E RUMOS; v. 3 n. 1 (2015): Extensão Universitária e Dinâmicas Culturais; 2 | 2317-7705 | 0104-7035
Assuntos
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion