Descrição
Este artigo propõe uma reflexão sobre a obra Room Tone (2008), do artista Brandon LaBelle, a partir dos conceitos de escuta crítica e de consciência espacial auditiva, investigando como eles nos ajudam a compreende-la. Ela problematiza o som e o espaço baseando-se na criação a partir de sons domésticos como fonte de informação. Neste contexto, apresentam-se brevemente as disciplinas de estudo e análise, a arte sonora e a arquitetura aural. Argumenta-se que a obra utiliza os dois conceitos centrais unindo os pensamentos do som, do espaço e o sentido da audição. Para tanto, as reflexões são realizadas a partir de autores como LaBelle (2006), Blesser e Salter (2007) e Fowler (2013) num texto de método descritivo e de revisão bibliográfica especializada. Conclui-se que a obra é uma evidência empírica dos conceitos discutidos e que demonstra a compreensão do som e da escuta como fenômenos emancipados e de elevação sensorial.
