Descrição
oi, Livia, Dinah e André, como estão? Então, me expliquem. Esse dossiê é sobre coletivos tipo Opavivará ou sobre trabalhos que envolvem coletividades para existir? Não sei como responder à chamada de vocês. Seis gentes dançam no museu1 é desdobramento do meu doutorado (inacabado), com origem rizomática: mistura de quando percebi que o museu de Marcel Broodthaers era, entre outras coisas, um museu performático; e o fato de eu ter ganho a bolsa de viagem curatorial para ficar parada dentro de dois museus, durante 30 dias. Quando voltei ao Brasil, desejei repetir a experiência do exterior aqui, com muitas pessoas perto. Cada performance é feita sempre com a colaboração de muitas pessoas – fixas e outras que vêm e vão. No entanto, eu proponho e produzo a parada, aglomero o povo todo. Como me disse Bebel Barreto, construo esse campo magnético. André [Leal], aliás, participou do inferninho, no Ateliê Sanitário2 e talvez faça ideia de como a performance se organizou.